Câncer de Mama: O que é?

É o crescimento desordenado das células que forma os tumores, os quais podem ser benígnos ou malígnos (câncer). Fruto da divisão celular, os tumores benígnos crescem até um determinado tamanho e param, enquanto que os tumores malígnos crescem descontroladamente, invadindo as células normais à sua volta. As células malígnas podem também afetar a circulação e chegar a outros locais do corpo, bem distantes do tumor inicial, originando as metástases.

O câncer da mama, como outras neoplasias malígnas, é uma doença de origem celular que se caracteriza por uma multiplicação incontrolável de células anormais. À medida que essas células se dividem, desenvolvem maior agressividade para o organismo, pois novas células são geradas (sub-populações tumorais) e essas adquirem modificações genéticas com capacidade de disseminação para outros órgãos, podendo matar por invasão destrutiva órgãos normais, por ocupação do espaço funcional.
O que resulta desse processo desordenado de crescimento celular é uma produção em excesso dos tecidos do corpo (podendo ser processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo o crescimento de células benígnas), formando um tumor.

Quanto mais rápido e precoce o diagnóstico, menor é a chance de comprometimento em outros órgãos (gânglios linfáticos, ossos, pulmão, medula, fígado, rins, intestino, dentre outros) e maior a possibilidade de cura da paciente.

Várias classificações já foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em conta dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese do tumor. Segundo o comportamento biológico, os tumores podem ser agrupados em três tipos: benígnos, limítrofes e malígnos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma dessas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil.

Os tumores benígnos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo, determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva à formação de uma pseudocápsula fibrosa.

Já nos casos dos tumores malígnos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação dessa pseudocápsula; esse sim é tratado como tecido malígno.
Assim sendo, todas as mulheres, e não só aquelas que podem possuir fatores de risco, devem ser estimuladas à realização de exame clínico e mamografia como exame de rotina após os 35 anos de idade.

Fonte: Fundação Laço Rosa